Você está preparado? Descubra como a Geração Beta vai transformar a engenharia do futuro

Você está preparado? Descubra como a Geração Beta vai transformar a engenharia do futuroVocê está preparado? Descubra como a Geração Beta vai transformar a engenharia do futuro

Você já parou para pensar a qual geração pertence? Saiba que em 2025 celebramos a chegada da Geração Beta, que pode redefinir o futuro da engenharia e do mundo de maneira profunda e irreversível. Estamos falando de indivíduos que crescerão totalmente imersos em um mundo onde a Inteligência Artificial, a automação e a Internet das Coisas (IoT) farão parte do cotidiano das pessoas. E no setor da engenharia, com suas características distintas, como a hiperconectividade, devem transformar radicalmente sistemas de aprendizado e condução de serviços. 

Estamos diante de uma nova era para o mercado de trabalho, com profissionais interagindo e contribuindo de uma forma totalmente diferente para a sociedade; pensando, criando e solucionando problemas como nunca imaginamos. Confira mais detalhes no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O que define a Geração Beta?

Antes de tudo, precisamos explicar o que exatamente define a Geração Beta, pois isso ajuda a entender qual o seu impacto na engenharia.

Dentro de casa, no trabalho e em sala de aula

As crianças de hoje – os famosos adultos de amanhã – não vão saber como é um mundo sem assistentes virtuais inteligentes, realidade aumentada e ambientes personalizados por algoritmos. Certamente elas habitarão espaços digitais sofisticados e terão casas com diversos robôs e assistentes virtuais. No trabalho, contarão com sistemas de IA e automação para otimizar suas tarefas; sendo assim, desenvolverão habilidades de programação, gerenciamento e aprimoramento dessas tecnologias.

Na verdade, a Geração Beta será muito mais autodidata e altamente autônoma graças às plataformas de ensino adaptativas e à Inteligência Artificial. Ela só vai desejar aprender alguma coisa se for ao seu ritmo e do seu interesse; sua formação precisará ser dinâmica, atual, muito bem alinhada com as tecnologias emergentes e desafios inéditos. O modelo tradicional de ensino não irá servir. Além disso, tais pessoas terão dificuldade em discernir entre conteúdos verdadeiros e falsos, uma vez que a precisão das informações disponíveis aumenta exponencialmente.

Geração Beta
Imagem gerada em IA de Gemini

Equilíbrio emocional e interação com o mundo

Por viver sempre cercada de muita tecnologia, é bem provável que a Geração Beta enfrentará sérios desafios emocionais justamente decorrentes dessa hiperconectividade, como ansiedade e dificuldades de interações presenciais. Se elas quiserem sobreviver – inclusive no mercado de trabalho – precisarão achar novas formas de comunicação e colaboração com humanos e com o próprio mundo digital. Encontrar equilíbrio (saudável) entre o uso dessas ferramentas e o desenvolvimento emocional e social, será a chave para sua sanidade.

E para completar, como se todos esses desafios já não bastassem, a Geração Beta será a mais afetada pelas mudanças climáticas e eventos extremos. A consciência ambiental será parte integrante de suas vidas desde o início.

Se tudo der certo, elas estarão muito mais engajadas com práticas sustentáveis e buscarão o desenvolvimento de soluções para minimizar impactos ambientais, como o uso de materiais recicláveis, energias renováveis e projetos que promovem economia circular. Mas, para que isso aconteça, é essencial que desde agora incentivemos nesla valores de responsabilidade e compromisso com o planeta.

O mercado de trabalho da engenharia na era Beta 

Os futuros engenheiros pertencentes à Geração Beta terão uma relação muito natural e fluida com as tecnologias avançadas, utilizando-as como extensões de suas capacidades cognitivas e criativas. Claro que, por enfrentar desafios únicos, serão exigidas não apenas competências técnicas, mas também habilidades humanas essenciais, como empatia e pensamento crítico.

É interessante, estudos recentes indicam que futuros profissionais terão mais de três carreiras ao longo da vida e trocarão de emprego várias vezes. Eles vão exigir jornadas mais flexíveis, com menos dias fixos e maior autonomia para escolher onde e como trabalhar. Por fim, vão dar preferência a atividades ligadas ao digital e com colaboração e ambientes virtuais. Por isso mesmo, as empresas devem se preparar para um cenário de instabilidade no mercado e constante necessidade de reinvenção.

Sem dúvida, as coisas não serão fáceis; novas áreas e profissões devem surgir. Os engenheiros da Geração Beta devem explorar destinos ainda pouco explorados, como a cibercultura, interação entre humanos e máquinas e principalmente tecnologias de reversão das mudanças climáticas – um sonho para nós. E há quem diga que o conceito tradicional de aposentadoria será substituído pelo de “micro-aposentadoria” e “carreira por propósito”. É mole?

Geração Beta
Imagem gerada em IA de Gemini

Como as empresas podem aproveitar o potencial da Geração Beta

Aqui estão algumas dicas de como empresas e a engenharia devem se preparar para aproveitar o potencial da Geração Beta:

  • Integração de IA e tecnologia digital: Empresas e instituições devem integrar IA e tecnologia digital nos processos, valorizando a troca intergeracional de conhecimentos.
  • Educação e formação humanizada: Escolas e universidades devem formar engenheiros tecnicamente competentes, críticos, colaborativos e empáticos, promovendo responsabilidade social, cuidado ambiental e valorização da diversidade.
  • Adaptação das relações de trabalho: Com a preferência da Geração Beta por relações digitais, empresas precisam desenvolver estratégias para manter coesão e engajamento das equipes, equilibrando tecnologia e vínculos interpessoais.
  • Valorização da Inteligência Artificial: A IA será crucial para automatizar tarefas, potencializar criatividade e inovação. Profissionais devem estar abertos ao aprendizado contínuo e à integração dessas tecnologias na engenharia do dia a dia.
Geração Beta
Imagem gerada em IA de Gemini

Enfim, o resumo destes textos é o seguinte: lá pela metade do século XXI teremos uma Geração Beta dominando as vagas de trabalho e redefinindo o mercado. Teremos uma nova dinâmica profissional, onde as mudanças frequentes de emprego e múltiplas carreiras ao longo da vida serão a norma, não é exceção. Novas profissões emergiram como áreas de destaque, impulsionadas pela preocupação crescente com a segurança, sustentabilidade e harmonia entre humanos e tecnologia.

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Fontes: Revista Crescer – Globo, Forbes,

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