Homem é encontrado morto em córrego; garoto de programa é preso e diz que agrediu a pedido do cliente


Vítima foi encontrada morta às margens de um córrego em Ilha Comprida (SP). O garoto de programa foi preso após acionar a PM e relatar as agressões a pedido do cliente. Fotos mostram local do crime e marcas de arrastamento deixada na areia em Ilha Comprida, SP
Polícia Civil
O corpo de um homem foi encontrado às margens de um córrego em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1 junto à Polícia Civil nesta sexta-feira (13), um garoto de programa foi preso em flagrante após acionar a PM e confessar ter agredido a vítima a pedido dela.
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Policiais militares realizavam patrulhamento quando foram acionados por um homem que pedia socorro na Avenida Beira Mar, no bairro Boqueirão Norte, no dia 26 de maio. Segundo a corporação, o corpo da vítima foi encontrado ao lado do garoto, em circunstâncias que indicavam violência extrema.
No local, Enzio Lucas Coutinho Passaro informou que estava na cidade porque era garoto de programa e teve relações sexuais com o homem na casa dele e na praia. O investigado acrescentou que o cliente tinha usado entorpecentes e não conseguia ficar em pé.
Inicialmente, Enzio afirmou aos PMs que não viu o momento em que a vítima caiu nas águas porque tinha saído para comprar água e cigarro. Em depoimento à Polícia Civil, o investigado mudou a versão e disse ter empurrado a vítima para dentro do córrego com o objetivo de “ajudá-la a se restabelecer”.
Crime aconteceu no bairro Boqueirão Norte, em Ilha Comprida (SP)
Polícia Civil
Corpo encontrado
Ainda segundo a corporação, a perícia constatou que o corpo apresentava diversos hematomas nos braços e nas pernas, além de estar com uma fita preta amarrada em uma das mãos.
No local, também foram encontradas marcas evidentes de arrastamento do cadáver pela trilha de areia que leva ao calçadão da avenida e apreendida uma barra de ferro utilizada para agredi-lo, ainda segundo a polícia.
Diante das contradições relevantes nas declarações do investigado sobre a dinâmica dos fatos e o local exato em que a vítima morreu, a autoridade policial decretou a prisão em flagrante, que foi posteriormente convertida em preventiva pela Justiça.
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