Tem certeza que tem pressão alta? Os erros que podem te dar o falso resultado de hipertensão

Pessoa medindo a pressão

Veja como é feito o diagnóstico para a hipertensão – Foto: Reprodução/ND

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), conhecida como pressão alta, é um dos principais fatores de risco para doenças como AVC, infarto e doença renal crônica. Mas como saber se uma pessoa é hipertensa?

Como é feito o diagnóstico?

De acordo com o Ministério da Saúde, é necessário ter cuidado para evitar diagnósticos errados. O processo envolve duas etapas principais:

  1. Avaliação clínica, que analisa fatores de risco cardiovascular, possíveis danos em órgãos como coração, cérebro e rins, além de outras doenças associadas.
  2. Aferição repetida da pressão arterial, que deve ser feita em diferentes momentos e ambientes.
Mulher com pressão alta

É necessário medir a pressão em casa para evitar “hipertensão do avental branco” – Foto: Canva/ND

Quando a pressão é considerada alta?

Uma pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9 (140/90 mmHg), em indivíduos que não utilizam medicamentos para pressão alta.

Porém, o diagnóstico não pode ser feito com apenas uma ou poucas aferições. É necessário monitorar a pressão com frequência, tanto em casa quanto no consultório médico.

Isso evita a chamada “hipertensão do avental branco”, quando a pressão sobe apenas pela presença do profissional de saúde.

Mulher com pressão alta

Uma pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9 (140/90 mmHg) – Foto: Freepik/ND

Métodos complementares

  • Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA): O paciente mede a pressão três vezes pela manhã e três à noite, por 4 ou 5 dias. A pressão é considerada alta quando a média das medições ultrapassa 135/85 mmHg.
  • Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA): Mede a pressão ao longo de 24 horas, inclusive durante o sono. A pressão é considerada elevada se a média for acima de 130/80 mmHg durante o dia, 135/85 mmHg enquanto a pessoa está acordada e 120/70 mmHg durante o sono.

Outros exames

Além dessas medições, o médico pode solicitar exames como eletrocardiograma, exame de urina, glicemia, potássio e creatinina para avaliar a saúde geral do paciente.

Com essas informações, o profissional de saúde consegue identificar casos de pressão alta persistente, inclusive durante o sono, o que é um forte indicativo de hipertensão e, em alguns casos, pode exigir tratamento com medicação.

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