Itaúsa registra lucro: “dividend yield atrativo” avalia especialista

A Itaúsa (ITSA4) encerrou o quarto trimestre de 2024 com um lucro líquido recorrente de R$ 3,7 bilhões, marcando um crescimento de 16% em relação ao mesmo período de 2023, conforme relatório divulgado nesta segunda-feira (18). No acumulado do ano, o lucro líquido da holding atingiu R$ 14,8 bilhões, um avanço expressivo de 22% na comparação anual.

De acordo com a companhia, o desempenho representa o maior lucro anual da série histórica, resultado da solidez de seu portfólio e da melhora nos ganhos financeiros da holding.

Itaúsa impulsionada pelo Itaú e setor não financeiro

O resultado recorrente das empresas investidas somou R$ 15,7 bilhões em 2024, registrando um crescimento de 18% na comparação com o ano anterior. O principal fator para esse avanço foi o desempenho robusto do Itaú Unibanco, somado aos resultados positivos das empresas do setor não financeiro.

A Itaúsa, além de ser a maior acionista do Itaú Unibanco, possui participações em CCR, Alpargatas e Dexco, entre outras companhias, diversificando sua atuação no mercado.

Itaú Unibanco segue como pilar estratégico

O Itaú Unibanco, principal ativo da holding, também apresentou números sólidos no 4T24, registrando um lucro de R$ 10,9 bilhões. O desempenho da instituição financeira foi determinante para o crescimento dos resultados da Itaúsa ao longo do ano.

Para além dos números

O CIO da MSX Invest, Marco Saravalle, destacou que “os resultados da Itaúsa (ITSA4) foram sólidos, impulsionados pelo desempenho do Itaú Unibanco e pela eficiente gestão de passivos da holding“. Segundo ele, a estratégia de alocação de capital foi um diferencial, garantindo uma expansão saudável no lucro líquido e um dividend yield atrativo, atualmente na casa dos 11%, com um payout superior a 70%. Saravalle também mencionou a subscrição de ações e a bonificação como fatores que reforçam a atratividade da companhia.

O desconto sobre o valor dos ativos da holding tem aumentado, recentemente atingindo 20,5%, o que indica que o mercado não está precificando totalmente seus investimentos.” destacou Saravalle. Apesar dos números positivos, o estrategista reforça que, dentro do setor financeiro, prefere Banco do Brasil, devido à sua relação risco-retorno mais favorável, enquanto a Itaúsa se destaca pela diversificação do portfólio, com participações em empresas como CCR, Alpargatas, Dexco e NTS.

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