Como a Inteligência Artificial torna a gestão financeira das empresas mais eficiente?

Stenyo Lago, CPO na Conta Simples
Stenyo Lago, CPO na Conta Simples. Foto: Divulgação

*Por Stenyo Lago, CPO na Conta Simples

A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma promessa distante para se tornar peça-chave na gestão de despesas corporativas. Para CFOs e equipes financeiras, a tecnologia automatiza processos e redefine como empresas analisam e controlam seus gastos. O que antes exigia horas de trabalho manual hoje pode ser resolvido em segundos, com insights preditivos e recomendações inteligentes.

No Fórum Econômico Mundial de Davos deste ano, Yann LeCun, cientista-chefe de IA da Meta, destacou que a tecnologia está evoluindo para sistemas capazes de raciocinar e planejar. No setor financeiro, isso significa maior presença na análise de riscos, prevenção de fraudes e automação de decisões estratégicas, exigindo, assim, governança rigorosa e uso ético dos dados.

O caminho até essa revolução foi longo. Desde os conceitos de Alan Turing na década de 1950 até os avanços do aprendizado profundo nos anos 2010, a IA passou de teoria abstrata a solução cotidiana. Sua aplicação no segmento financeiro vai da avaliação de crédito à auditoria automatizada, garantindo mais segurança e transparência.

Alguns dados reforçam essa tendência. Até 2025, mais de 80% das empresas usarão IA para otimizar processos e reduzir custos, segundo a Gartner. Entre aquelas que já adotaram a tecnologia, 72% relatam aumento na eficiência e produtividade, enquanto 58% observam melhorias no atendimento ao cliente, cita a Microsoft.

IA no dia a dia do financeiro

A IA está transformando a previsão financeira. Ferramentas inteligentes preveem despesas recorrentes, considerando variações sazonais e tendências do setor. Por exemplo, uma empresa pode ajustar seu orçamento ao identificar que os gastos com marketing aumentam antes de eventos promocionais, garantindo uma alocação mais eficiente de recursos.

Tarefas repetitivas, como categorização de despesas e aprovação de pagamentos, são automatizadas, liberando tempo para atividades estratégicas. Isso reduz erros, acelera fluxos de trabalho e aumenta a eficiência operacional. Além disso, regras dinâmicas de aprovação permitem ajustes conforme as necessidades do negócio.

A segurança financeira ganha um novo patamar com a IA. Sistemas inteligentes monitoram transações em tempo real, identificando atividades suspeitas e prevenindo fraudes. A tecnologia também garante conformidade com regulamentações, um diferencial competitivo em um cenário de fiscalização rigorosa.

Outro aspecto relevante é a personalização dos processos financeiros. Com IA, é possível adaptar regras de aprovação, orçamentos e alocação de recursos conforme a necessidade da empresa. Isso torna a gestão de despesas mais flexível e alinhada à realidade de cada negócio, otimizando a eficiência financeira.

Ignorar essa transformação não é uma opção. A IA já provou ser essencial para empresas que buscam crescimento sustentável e competitividade. A questão agora não é mais se as companhias devem adotar essa tecnologia, mas sim como fazê-lo de forma estratégica. O futuro da gestão financeira passa pela inteligência artificial, e para aqueles que ainda resistem, a realidade do mercado não deixará margem para hesitação.

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