Polícia cumpre 79 mandados contra suspeitos de desviar R$ 3 milhões de prefeituras do Paraná

Uma operação policial cumpre 79 mandados em dez estados por suspeita de fraudes contra a administração pública, na manhã desta terça-feira (8). O alvo é um grupo investigado por desviar R$ 3 milhões de contas bancárias de cinco municípios do Paraná.

Polícia prende suspeitos de desviar R$ 3 milhões de prefeituras

Organização criminosa é investigada por desviar R$ 3 milhões dos cofres de cinco prefeituras paranaenses – Foto: Divulgação/PCPR/ND

As investigações começaram em 2023 e identificaram suspeitos de desviar R$ 3 milhões, por meio de fraudes, dos recursos públicos das prefeituras de Doutor Camargo, Iporã, São Manoel do Paraná, Roncador e Paranapoema.

A operação é liderada pela PCPR (Polícia Civil do Paraná) e conta com apoio das polícias civis do Ceará, São Paulo, Rio Grande do Norte, Goiás, Piauí, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Pará e Distrito Federal.

Segundo o delegado da PCPR, Gustavo Mendes Marques de Brito, os criminosos “solicitavam atualização de dados para que os pagamentos do município pudessem ser realizados. De posse das informações, se utilizavam das informações necessárias para acessar as contas bancárias e realizar as transferências fraudulentas, que depois eram pulverizadas para diversas pessoas jurídicas”.

Criminosos se passavam por funcionários para desviar R$ 3 milhões de contas públicas

A ação na manhã desta terça-feira visa cumprir 43 mandados de prisão pelos crimes de associação criminosa e estelionato, assim como 36 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.

Operação da PCPR cumpre 79 mandados em dez estados brasileiros

Operação cumpre 43 mandados de prisão e 36 de busca e apreensão em dez estados – Foto: Divulgação/PCPR/ND

A investigação identificou ao menos 38 beneficiários diretos dos desvios de dinheiro. A maioria está em São Paulo e no Ceará.

Conforme a PCPR, os integrantes da organização criminosa se passavam por funcionários de empresas vinculadas a instituições bancárias. Dessa forma, entravam em contato com os responsáveis financeiros das prefeituras e utilizavam técnicas de engenharia social para manipular as vítimas e acessar contas públicas.

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