SPX aluga papel e aumenta posição na Vibra às vésperas da eleição do board

A SPX aumentou sua participação na Vibra Energia às vésperas da assembleia de acionistas que vai eleger o novo conselho da dona dos postos BR.

A gestora anunciou que chegou a 70 milhões de ações, das quais 44 milhões foram alugadas, 9,5 milhões são por meio de derivativos, e o restante uma posição direta na companhia.

Essas ações equivalem a um total de 6,2% do capital da Vibra. 

A movimentação da SPX vem um dia depois da Vibra anunciar que acionistas pediram voto múltiplo para a eleição do conselho.

O pedido foi feito por gestoras como a Navi, Ryo e Truxt, que juntas detêm mais de 5% do capital e indicaram Aristóteles Nogueira Filho, um ex-analista de buyside com passagens pelo Opportunity, Truxt e XP Asset. 

Aristóteles já é membro do conselho fiscal da Sabesp. 

A assembleia de acionistas está marcada para amanhã, mas a votação à distância já foi feita, com o mapa sintético tendo sido divulgado ontem a noite. Nessa votação, já foram registrados cerca de 50% dos votos. 

Com a ISS e a Glass Lewis recomendando o voto em Aristóteles, ele foi o que recebeu a maior parte dos votos: 676 milhões. (No voto múltiplo, cada ação vale por sete votos, o número de membros do conselho). 

Os outros candidatos são os que já compunham a chapa proposta pela administração, com dois representantes da Previ — Claudio Gonçalves e Marcel Barros –; além de Fabio Schvartsman, o ex-CEO da Vale; Mateus Bandeira, o ex-CEO da Oi; Nildemar Secches, o fundador da gestora Athena e ex-chairman da BRF; Sergio Rial, o ex-CEO do Santander Brasil e da Americanas; e Walter Schalka, o ex-CEO da Suzano.

No voto à distância, o que recebeu menos votos foi Nildemar, com 312 milhões. Caso essa tendência se mantenha na votação presencial, ele ficaria de fora.

Um gestor envolvido nas articulações disse ao Brazil Journal que o pedido do voto múltiplo teve a ver com o desconforto que a indicação de dois representantes da Previ gerou entre outros investidores.

No conselho atual, o fundo de pensão tem apenas um representante — Gonçalves — mas o Governo Federal tem buscado aumentar sua influência na distribuidora por meio da Previ. 

Segundo uma fonte, a Previ e o investidor Ronaldo Cezar Coelho chegaram a um acordo para que o fundo de pensão possa indicar um nome a mais, com Ronaldo (que era conselheiro até dezembro) cedendo seu lugar. 

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