De saída do PSDB, Eduardo Leite se filiará ao PSD, de Gilberto Kassab, no dia 6 de maio


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em imagem de 2024
Lenise Slawski/RBS TV
O destino político do governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) já está certo: sua filiação ao PSD foi marcada para 6 de maio, em Porto Alegre.
As conversas se deram nos últimos meses entre Leite e o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Envolveram também lideranças da sigla no Rio Grande do Sul.
Com a derrocada do PSDB – que elegeu três governadores em 2022 e ficará apenas com um a partir de maio – Leite negociava com outras siglas já de olho em 2026. O MDB tinha esperanças de fechar a filiação do governador.
Na conversa com a direção nacional do partido, não há qualquer promessa de garantir que Leite possa disputar a Presidência da República. Em 2022, o PSD chegou a oferecer o partido para Leite se lançar à Presidência e o governador chegou a se desencompatibilizar do cargo. Mas ele optou por ficar no PSDB e concorreu à reeleição.
O PSD já deu preferência ao governador do Paraná, Ratinho Júnior, na corrida à presidência da República. Além disso, as costuras do partido passam pelo destino ainda não selado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que sofre pressão de aliados para concorrer à Presidência caso Jair Bolsonaro desista de tentar viabilizar seu nome – ele que está inelegível por decisão do Tribunal Superior a eleitoral (TSE). Kassab faz parte do governo Tarcísio, ocupando uma das principais secretarias do governo de São Paulo.
Uma das possibilidades aventadas por integrantes do PSD é o de Leite ser candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul em 2026.
Em março, o PSD já recebeu a filiação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que também deixou o PSDB. Com a saída de Leite, o único governador que permanece no PSDB é Eduardo Riedel, de Mato Grosso do Sul.
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