Prefeitura de Santarém adota medidas preventivas para comunidades ribeirinhas em razão da enchente


Decreto de emergência foi emitido ainda em março e segundo o prefeito, Defesa Civil está preparada para agir em apoio às famílias ribeirinhas. Ribeirinho navega pelo rio Amazonas em meio à cheia que já ultrapassa os 7 metros, realidade que afeta o dia a dia de comunidades nas áreas alagadas
Arney Barreto/TV Tapajós
O volume dos rio Tapajós e Amazonas já ultrapassou os 7 metros em Santarém, no oeste do Pará, um alerta para possíveis impactos nas comunidades ribeirinhas da região. Segundo o prefeito Zé Maria Tapajós (MDB), a Defesa Civil Municipal está monitorando a situação e medidas emergenciais já estão sendo adotadas para proteger a população que vive às margens dos rios.
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“Com relação à cota de alerta, batemos na última segunda-feira 7 metros e 10. A Defesa Civil municipal já está acompanhando de perto. Há preocupação com essa situação em algumas comunidades ribeirinhas da nossa região”, afirmou o prefeito.
De acordo com o prefeito, a atual cheia já era esperada desde o início do ano, devido ao volume intenso de chuvas nas cabeceiras dos rios Madeira, Negro, Solimões e Tapajós.
“Desde março nós já baixamos um decreto de alerta de situação de emergência, para que pudéssemos nos preparar para um eventual agravamento da enchente”, destacou.
O gestor lembrou ainda que possui experiência anterior com eventos extremos na região. “Em 2009, quando fui prefeito interino, enfrentamos a maior enchente da história. Também enfrentei uma estiagem severa como secretário regional de governo. Em 2024, mesmo não estando mais na função, acompanhei mais uma seca intensa”, relatou.
Zé Maria ressaltou que a Prefeitura está em constante diálogo com a Defesa Civil do Estado para reforçar o apoio às comunidades, caso a cheia se intensifique.
“Estamos preparados para essas situações. A Defesa Civil do município está mobilizada e pronta para agir, caso haja necessidade de remoção de famílias ou assistência emergencial.”
A Prefeitura orienta moradores de áreas de risco a ficarem atentos aos comunicados oficiais e, se necessário, buscarem abrigos seguros. Equipes técnicas seguem em campo realizando o mapeamento das áreas afetadas e avaliando as ações prioritárias de assistência e prevenção.
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