Reunião Magna da ABC: saiba mais sobre as Sessões Plenárias!

A Reunião Magna da ABC está chegando: será nos dias 6, 7 e 8 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

“A reunião destaca a urgência de entender profundamente o bioma amazônico, reconhecendo que a Amazônia que necessitamos é também a Amazônia que queremos: preservada, sustentável e cientificamente compreendida”, diz o coordenador do evento, Adalberto Val, vice-presidente da ABC para a região Norte.

Serão cinco Conferências Magnas (LINK), cinco Sessões Plenárias e duas Sessões Especiais (LINK) com especialistas de excelência em temas relacionados à Amazônia dos mais diversos pontos de vista. INSCRIÇÕES AQUI https://lets.4.events/reuniao-magna-da-abc-2025-C24771E2

O evento é gratuito, com tradução simultânea e envio de certificados de participação.

Confira as Sessões Plenárias e os palestrantes:

6 DE MAIO, 10h00 | AMAZÔNIA URBANA

Coordenador: Saint Clair Cordeiro da Trindade Jr., professor titular do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Palestrantes:

Edna de Castro é socióloga professora emérita da UFPA. Atua no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) e em programas de pós-graduação daquela universidade, na perspectiva da teoria crítica e interdisciplinar, com ênfase em sociologia do desenvolvimento e meio ambiente, trabalho e cidades e pensamento latino-americano e Amazônia.

Gustavo Duran é arquiteto, professor pesquisador na Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (Flacso), no Equador. Tem Ph.D. em arquitetura e estudos urbanos pela PUC-Chile. Conduz estudos sobre serviços públicos, habitação popular e habitação social e trajetórias socioterritoriais do emprego urbano. Em Bogotá, Quito e Santiago do Chile.

Eduardo Góes Neves é professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador do seu Centro de Estudos Ameríndios (Cesta). Lidera pesquisas sobre a bacia amazônica na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus. Atua também em programas de pós-graduação em Belém (MPEG); em Guayaquil (Espol), Equador e em Olavarría (Unicen), Argentina.

6 DE MAIO, 14h30 | SAÚDE ÚNICA NA AMAZÔNIA

Coordenador: Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda, médico da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e especialista em saúde pública da Fiocruz-Amazônia.

Palestrantes:

Alice Sanna é médica, coordenadora do projeto CUREMA e pesquisadora assistente no Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC-Fiocruz. Atua na avaliação de intervenções inovadoras em saúde populacional, com foco especial no combate à malária entre populações móveis envolvidas na mineração de ouro artesanal e em pequena escala na Amazônia.

Adele Benzaken é diretora médica do Programa Global da Aids Healthcare Foundation (AHF). Dirigiu o Instituto Leonidas e Maria Deane/Fiocruz Amazônia (2021- 2023). Atuou no em comitês internacionais da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Foi vice-presidente do Comitê Diretor do 2025 Target Setting and 2020-2030 Resource Needs and Impact Estimation do UNAIDS/Genebra.

Pedro Vasconcelos é médico pesquisador do Instituto Evandro Chagas (IEC), professor da Universidade do Estado do Pará (UEPA), atuando como coordenador do seu Comitê de Biossegurança e coordenando o Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária na Amazônia. Coordenou a equipe do IEC que demonstrou originalmente ao mundo que o zika vírus causa microcefalia e outras malformações congênitas. Membro titular da ABC.

7 DE MAIO, 10h | AMAZÔNIA NO FUTURO

Coordenadora:  Ima Célia Guimarães Vieira é ecóloga. professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), pesquisadora titular do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e assessora científica da Presidência da Finep. Membro titular da Academia Brasileira de Ciências.

Palestrantes:

Braulina Aurora é pesquisadora indígena, doutoranda em antropologia social na Universidade de Brasília (UnB).  Atua como assessora técnica em pesquisas de gênero, especialmente sobre mulheres indígenas. Desenvolve pesquisas em sociobioeconomia, saúde indígena, ciência indígena, tecnologias sociais, direitos indígenas, ambientais e territoriais.

Susanna Hecht é professora da Escola de Assuntos Públicos/Planejamento Urbano da Universidade da Califórnia (UCLA). Especialista em desenvolvimento tropical na América Latina, especialmente na Bacia Amazônica e América Central. Uma das fundadoras da abordagem analítica conhecida como ecologia política. Seus estudos sobre o manejo do solo indígena Kayapó contribuíram para entender a formação das Terras Escuras da Amazônia, base para aumentar a produção e sustentar civilizações grandes e complexas.

Bruno Malheiro é professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). Doutor em geografia, coordena o Laboratório de Estudos em Território, Interculturalidade e R-Existência na Amazônia (LaTierra). Desenvolve pesquisas sobre a Amazônia em geohistória, conflitos territoriais, questão agrária, educação do campo, grandes projetos de desenvolvimento e pensamento decolonial.

7 DE MAIO, 14h30 | DIVERSIDADE CULTURAL NA AMAZÔNIA

Coordenador: André Baniwa é uma liderança do povo Baniwa. Empreendedor social, ambientalista, ativista indígena brasileiro dos direitos humanos, professor, escritor, político. Mestrando em sustentabilidade profissional junto a povos tradicionais pela Universidade de Brasília (UnB). Luta pelo ensino escolar intercultural indígena, profissionalizante e tecnológico. Foi vice-presidente da Organização Indígena da Bacia do Içana, vice-prefeito de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e vice-presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn).

Auricélia Arapium é uma liderança indígena do povo Arapium. Coordena o Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA), defensor dos direitos dos povos indígenas. Luta pelo acesso a políticas de educação e saúde, defende os territórios, modos de vida, a floresta e os rios contra ataques, violência e negação de direitos, enfrentando especialmente o garimpo ilegal. Luta contra a ameaça do Projeto de Lei 191/2020, que liberaria terras indígenas para mineração. Representou a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) na COP 28.

Ivo Cipio Aureliano é advogado indígena do povo Macuxi, com especialização em direito público e constitucional. Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Indígenas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Roraima. Atua como professor voluntário da língua macuxi no Programa de Valorização das Línguas Indígenas de Roraima da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Membro da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas do Conselho Federal da OAB e membro consultor da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas da OAB-DF.

Ruben Oliven é professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e vice-presidente da ABC para a região Sul. Lecionou em universidades na Inglaterra, França, Holanda e EUA. Seus interesses de pesquisa envolvem antropologia urbana, tradição e modernidade, identidades nacionais e regionais, consumo e significado simbólico do dinheiro.

8 DE MAIO, 10h00 | INFRAESTRUTURA FÍSICA (CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E EDUCACIONAL)

Coordenadora: Maria Olivia Simão é bióloga, professora de pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) nas áreas de ciência ambiental e sustentabilidade na Amazônia. Tem experiência em gestão de ciência, tecnologia e inovação, dado que foi secretária executiva adjunta de CT&I do Estado do Amazonas e diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Palestrantes:

Carlos Joly é professor emérito da Unicamp e mentor do programa Biota-Fapesp. Atua nas áreas de ecofisiologia vegetal e conservação da biodiversidade. Foi presidente da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES). Publicou o e-book Diálogos Amazônicos: Contribuições para o Debate Sobre Sustentabilidade e Inclusão. Membro titular da ABC.

Emmanuel Tourinho é doutor em psicologia, professor titular de pós-graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA). Sua atividade de pesquisa focaliza processos comportamentais culturais. Foi reitor da UFPA. Presidiu o Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB). Atuou no Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, representando a Andifes (2021-2024), que persidiu no período.

Bradley Olsen é pngenheiro químico, professor do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT/EUA). Sua pesquisa foca na engenharia de novos materiais poliméricos, biohíbridos e proteicos, projetando novos materiais e desenvolvendo  materiais específicos para uma variedade de aplicações nas áreas de energia, saúde e defesa nacional.

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