Essa cidade é muito importante para a história da humanidade

Essa cidade é uma das mais importantes da história da humanidade

Localizada no Vale de Katmandu, no centro do Nepal, a cerca de 100 km a oeste de Pokhara e 1.400 km de Nova Délhi (Índia), Katmandu (ou Kathmandu, em nepalês: काठमाडौँ) é a capital e maior cidade do país, situada a 1.324 metros de altitude às margens dos rios Baghmati e Vishnumati. Fundada em 723 por Raja Gunakamadeva, a cidade é o coração político, cultural e econômico do Nepal, famosa por seus sete Patrimônios Mundiais da UNESCO, como a Praça Durbar e o templo Pashupatinath. Com uma população de aproximadamente 1,4 milhão na cidade e 3 milhões na região metropolitana (2011), Katmandu combina templos antigos, tradições newari e uma vibrante cena urbana, atraindo viajantes em busca de espiritualidade, aventura e cultura.

Um refúgio de espiritualidade na cidade caótica

A qualidade de vida em Katmandu é marcada por sua rica herança cultural, mas desafiada pelo crescimento urbano. A cidade é relativamente segura para turistas, com policiamento visível no Thamel e na Praça Durbar, embora pequenos furtos sejam uma preocupação. A saúde é atendida por hospitais como o Tribhuvan University Teaching Hospital, mas casos graves podem exigir transferência para a Índia. A poluição do ar é um problema sério, com níveis 4,9 vezes acima do recomendado pela OMS, causando riscos à saúde respiratória.

O transporte público inclui ônibus e micro-ônibus, mas táxis e riquixás são comuns no Thamel. A cidade é acessível pelo Aeroporto Internacional de Tribhuvan (KTM), a 7 km do centro, com voos diretos para Délhi, Dubai e Bangcoc. A infraestrutura enfrenta desafios, com cortes de energia programados (“load sharing”) e saneamento básico limitado em áreas periféricas. A internet é confiável no Thamel e em hotéis de alto padrão. O bem-estar é elevado por festivais como o Dashain e pela proximidade com os Himalaias, ideal para trekking e espiritualidade.

Essa cidade é uma das mais importantes da história da humanidade
Kathmandu, Nepal // Créditos: depositphotos.com / milosk50

Sustentabilidade no Vale de Katmandu

A sustentabilidade é um desafio em Katmandu devido à rápida urbanização. O Parque Nacional de Shivapuri-Nagarjun protege a biodiversidade, mas a poluição do ar e o lixo nas ruas são preocupações. O governo instalou estações de monitoramento da qualidade do ar em 2023, e a cidade piloto o Urban Health Initiative da OMS para mitigar a poluição. A coleta seletiva é limitada, mas iniciativas como feiras orgânicas no Bazaar Asan Tole promovem agricultura sustentável. Posts no X destacam esforços de limpeza, mas a gestão de resíduos precisa melhorar.

Educação que reflete diversidade

A educação em Katmandu é robusta, com a Tribhuvan University oferecendo cursos em Medicina, Engenharia e Humanidades. Escolas como a Budhanilkantha School são referência, e instituições internacionais atendem expatriados. A cidade é um centro de aprendizado espiritual, com mosteiros como Kopan oferecendo cursos de budismo. Projetos culturais, como oficinas de pintura thangka no RN Joshi Museum, preservam a arte newari. A diversidade linguística, com nepalês, newari e inglês amplamente falados, enriquece o ambiente educacional.

Economia vibrante e turismo

A economia de Katmandu é impulsionada por turismo, comércio e serviços. O turismo atrai 1,5 milhão de visitantes anuais, com destaque para os sete Patrimônios da UNESCO e o festival Jazzmandu, único na região dos Himalaias. Hotéis como o Hyatt Regency Kathmandu e restaurantes como o Kaiser Café geram empregos. O comércio é forte no Thamel, com artesanato, tapetes e xales de yak.

A agricultura urbana e a produção de chá complementam a renda. A proximidade com a Índia e o Tibete fortalece o comércio, mas a cidade enfrenta desafios com a crise de ajuda externa, como apontado pelo partido UML. O custo de vida é acessível em bairros como Boudha, mas elevado no Thamel. Katmandu fomenta o empreendedorismo, com startups de turismo e feiras no Bazaar Asan Tole.

Cultura newari e natureza mística

Katmandu pulsa com cultura e espiritualidade. A herança newari é celebrada em festivais como o Indra Jatra, com procissões e danças mascaradas. A cidade abriga a Kumari, uma deusa viva, e templos como Swayambhunath (Templo dos Macacos). O Boudhanath Stupa é um marco budista, enquanto Pashupatinath é sagrado para hindus. O Durbar Square, apesar dos danos do terremoto de 2015, mantém sua majestade.

A natureza é acessível no Parque Nacional de Shivapuri, com trilhas, e em passeios ao Nagarkot, com vistas dos Himalaias. A culinária, com pratos como momo (bolinhos) no Thamel Momo Hut e dal bhat, reflete a diversidade, acompanhada de chhyaang (cerveja de milho).

Principais pontos turísticos de Katmandu

  • Praça Durbar: Coração histórico com palácios dos reis Malla e Shah (R$50, entrada).
  • Swayambhunath (Templo dos Macacos): Estupa budista com vistas da cidade.
  • Boudhanath Stupa: Um dos maiores stupas budistas do mundo, ideal para meditação.
  • Pashupatinath: Templo hindu às margens do rio Baghmati, com cerimônias de cremação.
  • Thamel: Bairro boêmio com lojas, bares e vida noturna.
  • Jardim dos Sonhos: Oásis verde no centro, perfeito para relaxar (R$10).

Vale a pena morar em Katmandu?

Katmandu é ideal para quem busca imersão cultural e espiritualidade, com baixo custo de vida e acesso aos Himalaias. A educação de qualidade pela Tribhuvan University e a segurança relativa são atrativos, mas a poluição do ar, infraestrutura limitada e barreiras linguísticas (nepalês dominante) são desafios. Para professores, guias de trekking e trabalhadores humanitários, a cidade oferece um estilo de vida único, com templos e montanhas como cenário.

Vale a pena visitar Katmandu?

Definitivamente, Katmandu é um destino imperdível. Os Patrimônios da UNESCO, como Boudhanath e Durbar Square, e o bairro Thamel criam experiências memoráveis. Atividades como trekking no Vale de Katmandu, festivais como Dashain e gastronomia no Kaiser Café agradam todos, enquanto pratos como momo encantam o paladar. A melhor época é de outubro a novembro, com céu claro e temperaturas amenas. Apesar dos danos do terremoto de 2015, a cidade mantém sua magia. A hospitalidade nepalesa e a energia vibrante de Katmandu fazem cada visita valer a pena.

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