Com partos simulados e incubadoras, maternidades de bonecas reborn chamam atenção; veja VÍDEO

O Fantástico deste domingo (11) visitou uma loja no shopping de Campinas (SP), que chama a atenção por sua aparência inusitada: berços, roupinhas, incubadoras e até uma sala de parto. Brinquedo ou suporte emocional? Bebês reborns viram febre nas redes sociais
O Fantástico deste domingo (11) visitou uma loja no shopping de Campinas (SP), que chama a atenção por sua aparência inusitada: berços, roupinhas, incubadoras e até uma sala de parto. Mas não se trata de um hospital — é uma “maternidade” de bonecas reborn, réplicas hiper-realistas de recém-nascidos que têm conquistado um público fiel e apaixonado.
A loja é comandada por Alana Nascimento, artista com mais de 20 anos de experiência na criação dessas bonecas.
“Coloco amor e carinho no meu trabalho”, afirma.
O espaço oferece uma experiência completa para os clientes: além da boneca, é possível adquirir certidão de nascimento, carteira de vacinação e até assistir ao “parto” do bebê.
Parto empelicado e incubadoras realistas
Um dos momentos mais aguardados por quem visita a loja é o parto empelicado — uma simulação em que a boneca “nasce” envolta na bolsa amniótica, como em um parto real. A cena costuma atrair curiosos e colecionadores, que acompanham tudo com emoção. Do lado de fora, outras pessoas observam o “nascimento” com atenção.
Boneca com batimentos cardíacos chega a R$ 9 mil
Além do parto, a loja também oferece modelos de bonecas em incubadoras, com detalhes impressionantes. Um dos bebês mais caros, avaliado em R$ 9, 5 mil, simula batimentos cardíacos.
“Ela tem batimento cardíaco”, mostra Alana.
Bebês reborn: universo das bonecas hiper-realistas conquista colecionadoras e desafia preconceitos
Preconceito
Apesar de críticas nas redes sociais, especialmente a vídeos que mostram adultos cuidando das bonecas como se fossem reais, especialistas defendem que o apego não é necessariamente um problema.
“São gostos individuais”, afirma a psicóloga Leila Tardivo, da USP. “Por que julgamos uma mulher que brinca com boneca, mas não um homem que coleciona super-heróis?”
Para Alana, o julgamento vem da falta de compreensão.
“Você não sabe a história da pessoa. Cada um tem o direito de fazer o que gosta, se isso a faz bem.”
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