5 jogos da Ubisoft que os jogadores acham chatos

A Ubisoft é uma potência no mundo dos videogames, com franquias lendárias como Assassin’s Creed, Far Cry e Rainbow Six que conquistaram milhões de fãs. Mas, como em qualquer jornada, nem todos os passos são perfeitos. Alguns jogos da empresa, apesar de promissores, acabaram ganhando a fama de “chatos” entre os jogadores, seja por repetição, narrativas sem brilho ou excesso de conteúdo que parece mais trabalho do que diversão.

Com base em uma pesquisa em fóruns como Reddit, NeoGAF e artigos especializados, selecionamos cinco títulos da Ubisoft que frequentemente aparecem nas listas de decepções e explicamos o que deu errado. Preparado para essa viagem pelos jogos que não empolgaram? Vamos lá!

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  1. Assassin’s Creed Valhalla: um épico que cansa

Assassin's Creed: Valhalla

Lançado em 2020, Assassin’s Creed Valhalla tinha tudo para ser um marco, levando os jogadores a uma aventura viking pela Inglaterra medieval. Mas, para muitos, o jogo virou uma maratona sem fim. O mapa é imenso, cheio de missões secundárias, colecionáveis e eventos que, em vez de encantar, parecem uma lista interminável de tarefas.

Em fóruns como Reddit, jogadores reclamam que as missões seguem um padrão repetitivo: vá a um lugar, lute ou investigue, repita. A narrativa, embora tenha momentos interessantes, não é tão cativante quanto em outros jogos da série, e a duração, que pode ultrapassar 100 horas, desanima quem prefere uma experiência mais focada. “Parece que a Ubisoft quer me manter ocupado, não entretido”, desabafou um usuário no Reddit. Se você ama explorar cada canto do mapa, Valhalla pode ser divertido, mas, para muitos, é um exemplo de “tamanho não é tudo”.

  1. Far Cry 5: mais do mesmo, com menos carisma

Far Cry 5

 

Far Cry 5 (2018) coloca os jogadores contra uma seita fanática em um condado rural dos EUA, com um cenário que prometia ação e tensão. No entanto, o jogo decepciona por reciclar a fórmula de seus antecessores sem trazer grandes novidades. Liberar postos inimigos, completar missões secundárias previsíveis e explorar um mapa bonito, mas pouco variado, virou rotina.

No NeoGAF, a narrativa é criticada por ser superficial, com vilões que não chegam aos pés de Vaas, o icônico antagonista de Far Cry 3. “É como se eu já tivesse jogado isso, só com uma cara nova”, escreveu um jogador. A tentativa de abordar temas sérios, como fanatismo, também parece rasa, deixando a história menos impactante. Para quem busca diversão descompromissada, Far Cry 5 pode agradar, mas, para outros, falta o frescor que a série já teve.

  1. Watch Dogs Legion: uma ideia que não sustenta

Watch Dogs®: Legion

Watch Dogs Legion (2020) chegou com uma proposta ousada: em uma Londres futurista, você pode recrutar qualquer personagem para sua equipe de hackers. A ideia é fascinante, mas, na prática, o jogo não segura a onda. As missões são repetitivas, envolvendo sempre hacks ou infiltrações genéricas, e a mecânica de trocar personagens perde a graça porque nenhum deles tem personalidade marcante.

No FictionTalk, o jogo é apontado como parte da “fórmula segura, mas chata” da Ubisoft, com um mapa lotado de atividades que parecem mais fillers do que conteúdo significativo. A narrativa, que tenta explorar temas como vigilância e desigualdade, é criticada por ser forçada e pouco envolvente. “Comecei empolgado, mas depois de algumas horas, parecia que eu estava só cumprindo tabela”, disse um jogador no Reddit. Legion tinha potencial, mas ficou preso na mesmice.

  1. Assassin’s Creed Unity: promessa quebrada

Assassin's Creed Unity

Assassin’s Creed Unity (2014) trouxe a Paris da Revolução Francesa em um visual deslumbrante, prometendo ser um divisor de águas para a série. Mas o lançamento foi marcado por bugs, quedas de frame rate e problemas técnicos que frustraram os jogadores. Mesmo após patches, o gameplay é considerado repetitivo, com missões que não inovam em relação aos jogos anteriores.

No NeoGAF, Unity é descrito como “vazio e chato”, apesar do cenário caprichado. A história de Arno, o protagonista, também não emplaca, faltando o carisma de figuras como Ezio. Embora tenha fãs que elogiam o modo cooperativo e a ambientação histórica, Unity é lembrado como um jogo que ficou aquém do que prometeu, deixando muitos com sono em vez de empolgação.

  1. Tom Clancy’s Ghost Recon Breakpoint: tédio em mundo aberto

Compre Tom Clancy's Ghost Recon Breakpoint

Ghost Recon Breakpoint (2019) tentou reinventar a série com um mundo aberto futurista, mas acabou virando um dos maiores deslizes da Ubisoft. A progressão é “grindy” (quando um jogo é cheio de tarefas repetitivas que o jogador precisa realizar para progredir ou obter recompensas), exigindo horas de repetição para melhorar equipamentos, e o foco em microtransações, como itens cosméticos e boosts, irritou os jogadores.

No Reddit, o mapa é descrito como genérico, com atividades monótonas como limpar acampamentos inimigos. A narrativa é outro ponto fraco, com uma história previsível e personagens sem graça. “Parece um Far Cry com drones, mas menos divertido”, escreveu um usuário no NeoGAF. Comparado a Ghost Recon Wildlands, que tinha um charme tático, Breakpoint perdeu a essência da série, tornando-se um jogo que poucos têm paciência para completar.

O que faz com que esses jogos sejam vistos como chatos?

Esses cinco jogos compartilham problemas que aparecem muito nas críticas à Ubisoft. A principal é a fórmula de mundo aberto da empresa: mapas enormes, cheios de missões secundárias, colecionáveis e atividades que nem sempre parecem significativas. “É como se a Ubisoft copiasse e colasse a mesma estrutura em todas as franquias”, disse um jogador no NeoGAF.

A falta de inovação também pesa: muitos sentem que a empresa recicla ideias sem arriscar, como apontado no FictionTalk: “Não há desejo de inovar ou contar uma história imersiva”. Além disso, narrativas fracas e personagens sem carisma, como em Legion e Breakpoint, dificultam a conexão emocional com o jogo. Por fim, o excesso de conteúdo, ou “bloat”, como chamam os jogadores, transforma a experiência em algo mais trabalhoso do que divertido.

Nem tudo é decepção

Vale lembrar que “chato” é subjetivo, e que mesmo sendo considerados assim, não significa que são ruins, apenas repetitivos ou que falham em algum aspecto. Muitos jogadores ainda curtem a liberdade dos mundos abertos da Ubisoft ou se encantam com a ambientação histórica de Valhalla e Unity.

Muitos também ainda defendem os novos títulos da franquia Far Cry, mesmo sendo uns dos que mais são taxados de repetitivos, principalmente pela diversão casual. A Ubisoft também tem seus momentos de glória, com jogos como Assassin’s Creed Black Flag e Rayman Legends, que escapam da mesmice e são adorados por muitos. Ainda assim, as críticas à repetição e ao excesso de conteúdo são um recado claro para a empresa: os fãs querem mais criatividade.

E você, já jogou algum desses títulos? Achou eles chatos ou tem um favorito da Ubisoft que brilha na sua coleção? Conta pra gente nos comentários!

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