Homem vive com o corpo em decomposição da mãe por quase 4 anos

Local onde homem vivia com o corpo da mãe, em La PlataReprodução/portal 0221

Após ser descoberto por um parente que visitou sua casa, um homem confessou ter convivido com o cadáver da própria mãe por quase quatro anos. O caso aconteceu em La Plata, na Argentina, e foi divulgado nesta segunda-feira (12) pelo jornal La Nación. A mulher, identificada Marta Durand, teria morrido em 2021 aos 77 anos.

Segundo a mídia local, a polícia de La Plata foi notificada de que o corpo de uma pessoa foi encontrado em uma casa localizada em Altos de San Lorenzo, na Rua 74, entre as ruas 20 e 21. A situação foi então explicada às autoridades, que ordenaram a preservação do local para dar início à investigação.

Filho escondeu o corpo

Quando a polícia chegou à residência onde o corpo foi encontrado, o irmão de Marta contou que decidiu visitar a casa após passar dez anos sem vê-la. Ao chegar, foi recebido pelo sobrinho, de 47 anos, que revelou que a mãe havia morrido em novembro de 2021, vítima de uma parada cardíaca. Em vez de comunicar a morte, ele optou por esconder o corpo em um dos cômodos da casa, onde permaneceu até ser descoberto.

O Ministério Público local ordenou a realização de uma autópsia para confirmar a veracidade da história e, além disso, não descartou a possibilidade de processar o filho do falecido por omissão de denúncia e ocultação do corpo, aponta o jornal argentino. 

A polícia informou que segue investigando o caso e que vai questionar os motivos que levaram o filho a não relatar a morte. Enquanto isso, segundo o La Nación, o caso foi definido como “investigação das causas da morte”.

Caso semelhante

Um incidente semelhante ocorreu meses atrás em Córdoba (Argentina), onde uma mulher vivia com os corpos de seus irmãos. O incidente veio à tona em agosto de 2024, depois que vizinhos relataram um forte odor vindo da casa de um vizinho. 

Policiais invadiram o prédio e encontraram os corpos de um homem de 71 anos e uma mulher de 61 anos. Quando interrogada pela polícia, a irmã de 64 anos dos dois mortos contou sobre um suposto pacto de suicídio entre os três.

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