Será que o Galaxy S25 Edge é melhor do que o suposto iPhone 17 Air?

A obsessão por smartphones cada vez mais finos voltou com força total em 2025. Na vanguarda desta disputa, dois gigantes da tecnologia travam uma batalha silenciosa por milímetros – ou melhor, pela falta deles. De um lado, a Samsung acaba de lançar oficialmente o Galaxy S25 Edge, um aparelho com apenas 5,8 mm de espessura. Do outro, circulam rumores cada vez mais consistentes sobre o suposto iPhone 17 Air, que promete ser o iPhone mais fino já criado pela Apple, com incríveis 5,5 mm.

Esta não é a primeira vez que vemos fabricantes apostando na redução de espessura como diferencial competitivo. No início da década de 2010, a busca por dispositivos ultrafinos já havia mobilizado a indústria. Porém, com o tempo, as prioridades mudaram – bateria, câmeras avançadas e telas maiores ganharam protagonismo, resultando em smartphones mais robustos. Agora, com avanços em materiais e engenharia, a corrida pela finura retorna, mas será que menos espessura significa necessariamente um produto melhor?

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A evolução dos smartphones finos

A história dos smartphones tem sido marcada por ciclos de design. No começo, os aparelhos eram grossos e pesados, limitados pela tecnologia da época. Com o avanço da miniaturização e técnicas de fabricação, os dispositivos foram ficando progressivamente mais finos. Entre 2013 e 2015, vimos uma verdadeira obsessão pela finura, com modelos como o iPhone 6 (6,9 mm) e Galaxy S6 (6,8 mm).

Curiosamente, essa tendência se inverteu nos anos seguintes. As demandas por baterias maiores, conjuntos de câmeras mais avançados e melhor dissipação térmica levaram a um aumento gradual da espessura. O iPhone 16, por exemplo, tem 7,8 mm – significativamente mais espesso que seus antecessores de uma década atrás.

Agora, com o Galaxy S25 Edge, a Samsung sinaliza que a maré pode estar mudando novamente. A capacidade de incluir hardware potente em corpos cada vez mais finos representa uma vitória da engenharia moderna e uma nova frente competitiva no mercado de smartphones premium.

Galaxy S25 Edge: tudo sobre o ultrafino oficial da Samsung

Anunciado oficialmente em maio de 2025, o Galaxy S25 Edge impressiona pelo seu perfil extremamente fino de apenas 5,8 mm. A Samsung conseguiu este feito utilizando uma estrutura de titânio – material leve e resistente que permite reduzir a espessura sem comprometer a durabilidade.

O dispositivo traz uma tela AMOLED QHD+ de 6,7 polegadas com taxa de atualização adaptativa de 1-120Hz, tecnologia LTPO que ajusta dinamicamente o refresh rate conforme o conteúdo exibido. O uso de painel LTPO é crucial para um dispositivo tão fino, pois permite economizar energia enquanto mantém a experiência visual premium.

No coração do S25 Edge está o processador Snapdragon 8 Elite, fabricado em processo de 3 nanômetros, acompanhado de generosos 12 GB de memória RAM e armazenamento que varia de 256 GB a 512 GB.

O conjunto de câmeras traseiras inclui um sensor principal de 200 MP com estabilização óptica de imagem e uma ultra-wide de 12 MP. A ausência da lente telefoto representa um dos sacrifícios feitos em nome da redução de espessura – um trade-off que pode desapontar fotógrafos entusiastas.

A bateria de 3.900 mAh é outro ponto que sofreu redução em comparação com o Galaxy S25 padrão. O carregamento com fio é limitado a 25W, enquanto o carregamento sem fio segue o padrão WPC. O aparelho será lançado comercialmente em 30 de maio de 2025, com preço base de US$ 1.099.

iPhone 17 Air: o que sabemos até agora

Do lado da Apple, o que temos são rumores cada vez mais consistentes sobre o suposto iPhone 17 Air. Se as informações estiverem corretas, a empresa de Cupertino estaria a poucos meses de anunciar seu iPhone mais fino já criado, com apenas 5,5 mm de espessura – 0,3 mm mais fino que o Galaxy S25 Edge da Samsung.

De acordo com as fontes mais confiáveis do setor, o dispositivo deve vir com uma tela OLED de 6,6 polegadas com tecnologia ProMotion e LTPO, permitindo taxa de atualização de 120 Hz adaptável. O aparelho substituiria o iPhone 16 Plus na linha atual da Apple, possivelmente como uma alternativa premium.

O coração do dispositivo seria o chip A19, também fabricado em processo de 3 nanômetros, acompanhado de 8 GB de memória RAM. A redução para apenas 8 GB de RAM seria compensada pela eficiência da integração de hardware e software que a Apple consegue fazer.

No departamento de câmeras, os rumores apontam para uma simplificação, com apenas uma lente traseira de 48 MP, embora a câmera frontal deva receber upgrade para 24 MP. A estrutura seria de alumínio, diferente do titânio usado no S25 Edge.

O preço estimado variaria entre US$ 899 e US$ 1.299, dependendo da configuração. Ainda não há informações sobre capacidade de bateria, opções de carregamento ou data de lançamento, embora setembro de 2025 seja o período mais provável, seguindo o cronograma tradicional da Apple.

Comparativo detalhado: especificações que importam

Para facilitar a comparação entre os dois dispositivos, criamos esta tabela comparativa detalhada:

O preço a se pagar pelos milímetros a menos

A busca por smartphones extremamente finos traz consequências inevitáveis. O principal desafio enfrentado pelos engenheiros é o equilíbrio entre design e funcionalidade. No caso do Galaxy S25 Edge, já sabemos que a Samsung precisou fazer concessões importantes:

1. Capacidade de bateria reduzida: Com 3.900 mAh, a bateria do S25 Edge é consideravelmente menor que a do S25 padrão (4.700 mAh). Isso pode significar menos autonomia para o usuário, um problema crítico para quem usa intensamente o smartphone.
2. Dissipação térmica comprometida: Corpos mais finos têm menos espaço para sistemas de resfriamento eficientes, o que pode levar a maior aquecimento sob carga pesada. Esse fator pode afetar tanto o desempenho sustentado do processador quanto a vida útil da bateria.
3. Redução no conjunto de câmeras: A ausência da lente telefoto no S25 Edge é um exemplo claro de sacrifício por design. Fotografias com zoom óptico ficam comprometidas em comparação com outros modelos premium.
4. Fragilidade potencial: Mesmo com materiais premium como titânio, um corpo mais fino tende a ser mais suscetível a torções e danos por impacto. Isso pode aumentar o risco de danos em caso de quedas acidentais.

Espera-se que o iPhone 17 Air enfrente desafios semelhantes. Análises de especialistas sugerem que a Apple provavelmente terá que fazer concessões similares em capacidade de bateria e conjunto de câmeras para atingir os 5,5 mm de espessura rumoreados.

O que isso significa para o consumidor?

A pergunta fundamental é: quem realmente se beneficia de um smartphone ultra fino? O perfil de usuário ideal para estes dispositivos seria:

• Pessoas que valorizam design e status acima de funcionalidade prática
• Usuários que carregam múltiplos dispositivos e preferem algo mais leve no bolso
• Consumidores que não dependem intensamente da bateria do smartphone ao longo do dia
• Pessoas que fazem upgrade frequente de aparelho e não se preocupam tanto com durabilidade a longo prazo

Para a maioria dos consumidores, no entanto, o equilíbrio oferecido pelos modelos padrão (como o Galaxy S25 regular ou o futuro iPhone 17) provavelmente continuará sendo a escolha mais sensata. Estes modelos tendem a oferecer melhor autonomia de bateria, sistemas de câmera mais versáteis e possivelmente melhor desempenho térmico sob cargas pesadas.

A diferença de preço também precisa ser considerada. O Galaxy S25 Edge custa US$ 1.099, enquanto o S25 padrão está disponível por US$ 999. Essa diferença de US$ 100 por um design mais fino, mas com algumas limitações funcionais, pode não fazer sentido para muitos consumidores.

Menos espessura, mais valor?

A chegada do Galaxy S25 Edge e os rumores sobre o iPhone 17 Air marcam um retorno interessante à busca pela ultrafinalidade no mercado de smartphones premium. A Samsung deu o primeiro passo, apresentando um dispositivo oficialmente lançado com impressionantes 5,8 mm. A bola agora está com a Apple, que, segundo rumores, prepara uma resposta ainda mais fina para setembro.

Os próximos meses serão cruciais para entender como o mercado responderá a essa tendência. Será que os consumidores estão dispostos a sacrificar bateria, capacidade fotográfica e possivelmente durabilidade em nome de um design mais fino e elegante? Ou a praticidade acabará prevalecendo sobre a estética?

E você, o que acha dessa corrida pela redução de espessura? Um smartphone com menos de 6 mm faria diferença no seu dia a dia ou prefere um aparelho mais grosso com bateria que dura o dia todo? Compartilhe sua opinião nos comentários e nos diga qual característica você considera mais importante em um smartphone em 2025.