Museu Nacional em Fórum Mundial de Museus da Unesco

Entre os dias 23 e 25 de abril de 2025 foi realizado o 3º Fórum de Alto Nível da Unesco para Museus, na cidade de Hangzhou, capital da província de Zhejiang, na China.

Organizado pelas autoridades locais, o evento contou com a presença de quase 200 representantes de instituições museais de mais de 60 países, que abordaram diversas temáticas.

Artistas locais entregaram aos participantes peças de arte de sua autoria | Foto: Arquivo pessoal

Foram apresentados diversos casos de sucesso e desafios que museus enfrentam após grandes tragédias. Na ocasião, o diretor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN/UFRJ) e Acadêmico Alexander Kellner apresentou o processo de reconstrução do Museu Nacional/UFRJ, que desperta grande interesse nacional e internacional.

Teve destaque o papel dos museus que tem evoluído para além das questões da preservação e salvaguarda de acervos.

Representantes da Fundação La Caixa, da Espanha, e do diretor do Museu Nacional da Bósnia e Herzegovina apresentaram realidades bem distintas e contrastantes.

O primeiro mostrou as novidades tecnológicas dos grandes investimentos que estão sendo feitos para aprimorar o diálogo com público, inclusive com projetos específico direcionados e ações com diversos parceiros.

“Já o segundo mostrou a luta pela sobrevivência, não apenas da instituição, mas também das pessoas que fazem parte da instituição e que, devido à guerra, perderam entes queridos e seus próprios salários”, pontuou o Acadêmico, que também é editor-chefe dos Anais da ABC (AABC). .

Também houve a participação de representantes da Interpol, que procuraram mostrar os avanços na questão da recuperação de objetos culturais furtados.

As questões tecnológicas, inclusive a inteligência artificial, foram bastante debatidas. Entre as apresentações, destacou-se consideravelmente o trabalho realizado pelo Museu de Arte da África Oriental, situado na Nigéria, e do Museu Nacional da Seda, da China.

Cada um a seu modo procurou explicar ações que estavam promovendo com as comunidades locais, mostrando  como alguns objetos que estavam expostos foram criados, mas também dando voz às pessoas que produzem esse tipo de objeto.

“Foi um exemplo bem interessante de como museus podem contribuir diretamente, ajudando as comunidades locais a se desenvolverem”, avaliou Kellner.

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