Robôs humanoides exibem técnicas de combate antes do primeiro torneio mundial de boxe entre máquinas; veja

A Unitree está prestes a levar o conceito de combate entre robôs a um novo patamar. A empresa confirmou que trabalha na organização de um evento de boxe robótico que será transmitido ao vivo, mas, por enquanto, ainda mantém em sigilo a data exata. A expectativa, segundo informações oficiais, é que a luta aconteça dentro de aproximadamente um mês.

Quais robôs vão subir ao ringue?

Unitree Iron Fist King: Awakening!
Let’s step into a new era of Sci-Fi, join the fun together! Unitree will be livestreaming robot combat in about a month, stay tuned!#Unitree #Fighting #Boxing #HumanoidRobot #Robot #AI #IronFist #Game pic.twitter.com/IsAB35pdW0

— Unitree (@UnitreeRobotics) April 10, 2025

Até o momento, a Unitree não revelou quais modelos estarão na disputa. Tudo indica, porém, que o G1 será um dos protagonistas. Este robô humanóide de 1,20 metro já chamou atenção em apresentações anteriores, especialmente em demonstrações de kung fu, onde exibiu equilíbrio e agilidade surpreendentes para sua categoria.

Apesar disso, há um detalhe que não passou despercebido pelos mais atentos. As cenas de kung fu divulgadas parecem consideravelmente mais fluidas do que os registros anteriores dos movimentos de boxe do próprio G1. Isso levanta suspeitas sobre a possibilidade de as imagens terem recebido algum tipo de aprimoramento digital para torná-las mais impressionantes.

O H1 também pode estar na disputa

Existe a chance de que o H1, considerado o modelo mais avançado da Unitree, também faça parte do evento. Este robô se destaca não só pelo porte — com cerca de 1,70 metro de altura —, mas também por oferecer potência computacional muito superior e um controle de movimento extremamente refinado.

Como esses robôs aprendem a se mover?

Tanto o G1 quanto o H1 são treinados com base em um dataset altamente sofisticado conhecido como LAFAN1. Esse banco de dados é composto por capturas detalhadas de movimentos humanos, replicando com precisão ângulos de articulação, posicionamento de membros e até limitações naturais de velocidade. Graças a isso, os robôs conseguem executar movimentos complexos, como chutes giratórios, esquivas e bloqueios, de forma muito próxima ao que se vê em atletas de carne e osso.