Boeing da Air India retorna a aeroporto após problema técnico

Uma aeronave Boeing 787 Dreamliner da Air IndiaReprodução/NBC News

Um avião Boeing 787-8 Dreamliner da Air India com destino a Nova Délhi, na Índia, retornou à sua origem, Hong Kong, logo após a decolagem nesta segunda-feira (16), como medida de precaução após um problema técnico.

O avião é do mesmo modelo e da mesma empresa da aeronave que caiu na quinta-feira (12) poucos minutos após decolar do aeroporto de Ahmedabad, na Índia, matando 241 pessoas a bordo.

Retorno ao aeroporto

A empresa Air India emitiu um comunicado sobre o voo AI315, desta segunda, informando do problema técnico sem dar detalhes. O avião pousou em segurança e está passando por verificações “como uma questão de precaução”.

Segundo gravações do site de monitoramento LiveATC, obtidas pela agência Reuters, um dos pilotos informou aos controladores de tráfego cerca de 15 minutos após a decolagem que, por um problema técnico, gostaria de permanecer próximo a Hong Kong e, se possível, retornar para pousar assim que a falha fosse resolvida.

“Não queremos continuar”, teria dito o piloto. O AI315 retornou ao Aeroporto Internacional de Hong Kong após solicitar espera local por volta das 13h, no horário local (2h da manhã, pelo horário de Brasília).

Acidente na Índia

No último dia 12, um Boeing 787-8 Dreamliner, com 242 pessoas a bordo no voo AI171 da Air India, caiu logo após a decolagem do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel.

O voo, com destino a Londres, perdeu contato com o controle de tráfego aéreo cerca de um minuto após a decolagem, quando estava a aproximadamente 625 pés de altitude. A tripulação emitiu um sinal de emergência (mayday) antes de a comunicação ser perdida. 

O acidente resultou na morte de pelo menos 290 pessoas, incluindo passageiros e vítimas no solo. Entre os passageiros, havia 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. Apenas uma pessoa que estava no avião sobreviveu.

O acidente aumenta os desafios para a Air India, que há anos tenta renovar sua frota, e para a Boeing, que está tentando reconstruir a confiança do público após uma série de crises de segurança e produção.

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