Dividendos recordes: Petrobras tem crescimento expressivo desde 2018, aponta estudo

Um estudo aprofundado elaborado pela Quantum Finance trouxe uma visão detalhada da performance financeira da Petrobras, abrangendo o período de 2018 a 2024. O levantamento analisa indicadores como lucros consolidados, caixa líquido de diferentes atividades e a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).

Histórico de lucros e dividendos

Desde 2018, a Petrobras passou por variações significativas em seu desempenho financeiro. Em 2018, a companhia já apresentava sinais de recuperação, fechando o ano com um lucro consolidado de R$ 26,7 bilhões. A partir de 2019, o lucro continuou a crescer, atingindo R$ 40,9 bilhões em dezembro, impulsionado por uma política de otimização de custos e aumento da eficiência operacional.

O ano de 2020, marcado pela pandemia de Covid-19, trouxe desafios. A estatal registrou um prejuízo no primeiro trimestre de R$ 49,7 bilhões, refletindo a queda nos preços do petróleo e a redução na demanda global. No entanto, a recuperação foi evidente em 2021 e 2022, quando a Petrobras voltou a distribuir dividendos robustos, com picos históricos que ultrapassaram R$ 145 bilhões em 2022.

Dividendos Consistentes e JCP

Segundo o estudo da Quantum Finance, a Petrobras manteve uma política de dividendos constante, mesmo diante das adversidades econômicas. Desde 2018, a empresa vem distribuindo proventos que, somados, reforçam seu compromisso com os acionistas. Os valores ajustados e não ajustados de dividendos, além dos JCP, demonstram um alinhamento estratégico que prioriza a atratividade para investidores.

A distribuição de dividendos em 2023 e 2024 também refletiu o foco da companhia em manter uma política de retorno ao acionista, com projeções que apontam um equilíbrio entre pagamentos extraordinários e a manutenção de investimentos em exploração e refino.

Comparativo Histórico

O levantamento da Quantum Finance ressalta que, entre 2018 e 2024, a Petrobras apresentou picos e vales na sua lucratividade. O período de 2018 a 2019 foi de crescimento progressivo, enquanto 2020 trouxe um impacto negativo significativo. A recuperação subsequente e o aumento dos dividendos em 2021 e 2022 reforçam o compromisso da empresa com a geração de valor para acionistas, mesmo em um ambiente econômico global desafiador.

Implicações para Investidores

O estudo destaca que o número de ações em circulação (PETR3 e PETR4) e a variação cambial também influenciaram os resultados financeiros. Esses fatores, aliados a uma política de distribuição estratégica, tornam a Petrobras um ativo de destaque no setor de energia, atraindo tanto investidores locais quanto internacionais.

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