Bernie Ecclestone vende coleção de carros: um pedaço da história da F1 à venda!

No crepúsculo de uma era para a Fórmula 1, Bernie Ecclestone, figura central da categoria, decidiu vender uma parte significativa de sua história pessoal com o esporte. Aos 96 anos, o antigo líder da Fórmula 1 resolveu vender sua notável coleção de 69 carros de corrida, englobando veículos de marcas icônicas como Ferrari e Brabham. Esses carros foram conduzidos por lendas das pistas, incluindo tricampeões como Niki Lauda e Nelson Piquet, além do heptacampeão Michael Schumacher.

A venda representa um acontecimento singular, não apenas por se tratar de automóveis históricos, mas porque Ecclestone escolheu realizar a transação de forma privada, sem a tradicional via de leilão. Isso implica que os valores envolvidos permanecerão confidenciais. A responsabilidade de negociar esse acervo cuidadosamente selecionado foi atribuída a Tom Hartley Jr., especialista britânico em carros de alto desempenho.

Quais Carros Compreendem a Coleção de Ecclestone?

A ampla coleção de Ecclestone remonta ao início de sua jornada como colecionador na década de 1950. Entre as raridades estão um Auto Union anterior à Segunda Guerra Mundial e um Lancia D50. Um destaque notável é o Brabham BT46, conhecido como “carro-ventilador”, cuja hélice traseira conferia notável vantagem aerodinâmica. Este carro, pilotado por Niki Lauda, foi vencedor do Grande Prêmio da Suécia em 1978, sendo o único GP em que competiu antes de ser banido por questões de segurança.

Ecclestone revelou em comunicado sua profunda ligação emocional com esses veículos, afirmando: “Eu amo todos os meus carros, mas chegou a hora de começar a pensar no que acontecerá com eles.” A decisão de vender reflete uma ponderação sobre o legado que ele deixará após sua ausência.

Por que a Coleção de Ferraris é Tão Especial?

Entre os destaques do patrimônio de Ecclestone estão as Ferraris, consideradas quase impossíveis de duplicar em outro acervo. A coleção de veículos da escuderia italiana inclui a 375F1, pilotada por Alberto Ascari, que triunfou no Grande Prêmio da Itália de 1951. Também presente está o modelo D246, que deu a Mike Hawthorn o título de 1958, além da F2002 utilizada por Schumacher em sua campanha do quinto título mundial.

Hartley Jr. expressou sua admiração pela coleção de carros da Ferrari, descrevendo-a como “quase impossível de repetir”. Esses modelos não são apenas marcos da engenharia automotiva, mas partes indeléveis da história das competições automobilísticas.

O Legado de Bernie Ecclestone na Fórmula 1

Créditos: depositphotos.com / Dan74

Antes de se tornar o magnata da Fórmula 1, Ecclestone era um vendedor de automóveis e piloto. Sua acuidade para negócios despontou na década de 1970, ao adquirir participação na equipe Brabham. Sob sua liderança, a equipe alcançou glórias com Nelson Piquet nas temporadas de 1981 e 1983. A distância do dia a dia das pistas não diminuiu seu impacto no esporte; ele foi integral para a transformação da Fórmula 1 em uma competição global, organizada sob o formato de campeonato mundial.

Após vender os direitos da Fórmula 1 em 2017 para o grupo Liberty Media, Ecclestone se retirou para uma vida tranquila no Brasil. Longe das responsabilidades de gestão, ele agora reside em Amparo (SP), com sua esposa Fabiana Flosi.

Um Adeus a Uma Era: O Futuro Depois da Venda

Com a venda iminente de sua coleção, Bernie Ecclestone se despede, em parte, da era dourada que ajudou a construir na Fórmula 1. O destino desses carros pode diversificar ainda mais o panorama das coleções automobilísticas mundo afora, mas sua história no esporte será sempre lembrada. A medida em que a Fórmula 1 avança, o impacto de Ecclestone persistirá nas memórias e no legado que estes carros representam.

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