7 jogos que marcaram os anos 2000

A primeira década do novo milênio foi um período bem interessante e até transformador para a indústria de videogames. Entre 2000 e 2010, testemunhamos o surgimento de títulos que não apenas definiram uma era, mas também estabeleceram as bases para o futuro do entretenimento interativo.

Vamos revisitar sete jogos que ajudaram a moldar e, de certa forma, até revolucionar o cenário dos videogames nos anos 2000.

Leia também:

6 jogos de luta que marcaram os anos 90 e ainda têm fãs fiéis
9 gadgets que foram sucesso nos anos 90

Wii Sports (2006)

anos 2000

Quando a Nintendo anunciou o Wii com seu peculiar controle de movimento, muitos na indústria duvidaram de seu potencial. No entanto, o Wii Sports provou ser uma verdadeira revolução ao transformar salas de estar em arenas esportivas virtuais. Com cinco modalidades perfeitamente calibradas, o jogo conseguiu algo extraordinário: tornou os videogames acessíveis para absolutamente todos, desde crianças pequenas até idosos.

O impacto foi tão significativo que contribuiu diretamente para o impressionante número de mais de 100 milhões de consoles Wii vendidos, além de mudar fundamentalmente a percepção dos jogos como uma experiência social capaz de unir famílias e amigos.

Guitar Hero 2 (2006)

anos 2000

Quem poderia imaginar que pequenas guitarras de plástico transformariam completamente o cenário dos jogos musicais? O Guitar Hero 2, com sua incrível seleção de clássicos do rock, alavancou o gênero de jogos rítmicos para a fama mundial. Durante alguns anos no final da década, as salas de estar foram invadidas por guitarras, microfones, baterias e até mesas de DJ de brinquedo.

A sensação única de cair de joelhos, ativar o “Star Power” inclinando a guitarra e acertar perfeitamente o solo de “Sweet Child o’ Mine” permanece como uma das experiências mais eletrizantes que os videogames já proporcionaram.

Grand Theft Auto: San Andreas (2004)

anos 2000

Embora Grand Theft Auto III tenha fornecido o modelo 3D e Vice City tenha trazido o tom de anarquia super-estilizada com referências cinematográficas, foi San Andreas que nos deu a expressão definitiva da série de mundo aberto da Rockstar para os anos 2000.

Incorporando elementos da cultura hip-hop, dos filmes de John Singleton e dos irmãos Hughes, além de referências aos tumultos de Los Angeles, o jogo foi uma conquista impressionante que redefiniu todo o conceito de videogames de mundo aberto. San Andreas garantiu aos jogadores uma liberdade de expressão e experiência sem precedentes, estabelecendo novos patamares para o que um jogo poderia oferecer.

The Sims (2000)

anos 2000

Durante seu desenvolvimento, ele foi depreciativamente chamado de “o jogo do banheiro”, já que exigia que os jogadores limpassem seus banheiros virtuais como parte fundamental da jogabilidade. Will Wright teve que lutar para que seu simulador de vida fosse levado a sério.

A combinação de ferramentas de design de interiores com uma espécie de novela interativa cativou um novo público de jogadores que tinham computadores em casa, mas não necessariamente queriam jogar títulos como Doom. Muito antes do surgimento dos reality shows que transformariam o cotidiano em entretenimento voyeurístico, The Sims já tinha aberto esse caminho.

Silent Hill 2 (2001)

5 57

Se o primeiro Silent Hill trouxe a peculiar visão psicológica da Konami sobre o gênero survival-horror, sua sequência elevou o conceito de forma brilhante. Acompanhando James Sunderland em sua busca pela esposa falecida na misteriosa cidade de Silent Hill, os jogadores encontraram um bestiário freudiano de monstros, incluindo o inesquecível Pyramid Head.

Como toda grande obra de horror, Silent Hill 2 não apenas assusta durante a experiência, mas continua a assombrar muito tempo depois de desligar o console, o que ajudou com que ele acabasse estabelecendo novos patamares para narrativas psicológicas em jogos.

The Elder Scrolls IV: Oblivion (2006)

anos 2000

O momento em que o jogador emerge dos esgotos nas primeiras horas de Oblivion e contempla a vastidão de seu mundo de fantasia é simplesmente inesquecível. A liberdade quase ilimitada de exploração estabeleceu o modelo para aventuras de mundo aberto que dominariam a indústria nos anos seguintes.

Embora seu predecessor, Morrowind, tenha oferecido um cenário e história mais complexos, foi Oblivion que realmente aperfeiçoou a jogabilidade. Os jogadores podiam lutar, conversar e tramar seu caminho pelo mundo usando magia, espadas ou persuasão, moldando a aventura conforme seus desejos e estabelecendo um novo padrão para RPGs.

Left 4 Dead (2008)

anos 2000

Quatro jogadores enfrentando hordas de zumbis em um cenário pós-apocalíptico pode não soar como a proposta mais inovadora à primeira vista, mas a Valve conseguiu infundir este eletrizante jogo cooperativo com toques técnicos brilhantes. O verdadeiro diferencial estava no revolucionário sistema de inteligência artificial chamado “Director”, que ajustava dinamicamente o número e a ferocidade dos inimigos.

O jogo elevou o conceito de cooperação online a novos patamares, exigindo comunicação e trabalho em equipe verdadeiros para sobreviver às ondas implacáveis de infectados. E para muitos jogadores veteranos, o som arrepiante da Witch chorando em algum canto escuro continua sendo fonte de pesadelos até hoje.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.