Petrobras recebe licença para operação de unidade de fauna em Oiapoque, no Amapá


Licença foi concedida pela Secretaria de Meio Ambiente do Amapá. Visita de técnicos do Ibama está prevista para a partir desta segunda-feira (7). A Petrobras recebeu na sexta-feira (4) licença da Secretaria de Meio Ambiente do Amapá (Sema) para operação da Unidade de Atendimento e Reabilitação de Fauna, no município de Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa.
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De acordo com a petrolífera, a instalação funciona como um “hospital” para fauna e conta com ambulatório, salas de estabilização, atendimento, centro cirúrgico e outros espaços dedicados a atender aves, mamíferos marinhos, tartarugas, golfinhos e peixes-boi.
A construção da unidade em Oiapoque é parte do processo de licenciamento ambiental do projeto de perfuração que a Petrobras pretende iniciar em águas profundas do Amapá, na Margem Equatorial brasileira.
Governo do AP reúne com representantes da Petrobrás para discutir exploração de petróleo
Com a perfuração, a Petrobras pretende investigar a existência de petróleo na costa do estado.
“A unidade do Amapá funcionará em sinergia com o Centro de Despetrolização e Reabilitação da fauna já instalado em Belém, no Pará. Para início da operação no Oiapoque ainda é necessária a realização de inspeção pelo Ibama”, informou a estatal.
A visita de técnicos do Ibama está prevista para acontecer a partir desta segunda-feira (7).
Petróleo na costa do Amapá
Infográfico mostra o local em que a Petrobras quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas
Arte/g1
De acordo com projeções do governo, a Margem Equatorial pode atrair investimentos de até R$ 280 bilhões, gerar cerca de 350 mil empregos e proporcionar arrecadação em royalties superior a R$ 1 trilhão.
O primeiro poço de petróleo na Margem Equatorial está previsto para o bloco FZ-M-59, que fica na bacia da Foz do Amazonas, em águas do Amapá.
As atividades de petróleo se dividem em três fases: exploração, desenvolvimento e produção. No Amapá, a estatal ainda está verificando se a área tem potencial para produzir petróleo e se esse potencial é comercialmente viável.
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