6 jogos com gráficos incríveis… mas que decepcionaram

No mundo dos games, gráficos impressionantes são como um convite irresistível: eles prometem mundos imersivos, experiências épicas e horas de diversão. Mas nem sempre o visual de tirar o fôlego entrega o que esperamos. Alguns jogos chegam com visuais de cair o queixo, mas tropeçam em jogabilidade, história ou escolhas questionáveis, deixando os jogadores com um gostinho de decepção.

Confira nossa lista com seis títulos que tinham tudo para brilhar, mas acabaram não cumprindo as expectativas, apesar de serem um colírio para os olhos.

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  1. Gotham Knights – Uma Gotham sem alma

Gotham Knights

 

Quando Gotham Knights foi anunciado, os fãs do universo Batman piraram. Um jogo novo com Asa Noturna, Capuz Vermelho, Robin e Batgirl assumindo o lugar do Cavaleiro das Trevas em um mundo pós-Batman? Parecia um sonho, ainda mais com a promessa de um modo cooperativo e gráficos que capturavam a vibe sombria de Gotham.

Mas aí veio a surpresa: o jogo não foi feito pela Rocksteady, que criou a trilogia Arkham, e sim pela Warner Bros. Games Montréal. O resultado? Uma cidade visualmente bonita, mas que parecia vazia, com missões repetitivas, bugs técnicos e decisões estranhas de design. Os visuais até impressionam, mas a alma do jogo ficou perdida em algum beco escuro.

  1. F.E.A.R. 3 – O terror que virou confusão

F.E.A.R. 3 no Steam

F.E.A.R. começou em 2005 como um marco dos shooters, misturando gráficos avançados para a época com uma narrativa de horror que arrepiava. O primeiro jogo era um equilíbrio perfeito entre sustos e ação, mas, ao chegar ao terceiro capítulo, a série perdeu o rumo.

Desenvolvido pela Day 1 Studios (e não pela Monolith, do original), F.E.A.R. 3 trouxe visuais caprichados e a história de Alma ainda tinha potencial. Só que o foco em co-op e uma execução bagunçada transformaram o jogo em algo nem assustador, nem divertido. Os gráficos continuaram bonitos, mas a experiência? Uma decepção que enterrou a franquia desde 2011.

  1. Marvel’s Avengers – Heróis desperdiçados

Marvel Avengers

Com o sucesso dos filmes da Marvel, Marvel’s Avengers tinha tudo para ser um hit: gráficos fotorrealistas, personagens icônicos como Homem de Ferro, Capitão América e Thor, e o peso da Crystal Dynamics e Square Enix por trás. A ideia de controlar heróis em uma aventura AAA era tentadora, mas o jogo caiu na armadilha do modelo live-service mal executado.

O que deveria ser uma campanha solo épica virou um festival de microtransações, problemas de servidor (que afetavam até o single-player) e uma sensação de “caça-níquel”. Os visuais eram de encher os olhos, mas a alma do jogo se perdeu entre loot boxes e promessas vazias.

  1. Godfall – Beleza sem substância

Jogo - Godfall PS5

Lançado como um dos primeiros títulos da nona geração de consoles, Godfall chegou com a missão de inovar: um “looter slasher” focado em combate corpo a corpo, com um mundo de alta fantasia e gráficos estonteantes. As cores vibrantes em HDR, texturas detalhadas e efeitos visuais faziam o jogo parecer uma pintura viva.

Mas, na prática, a experiência foi um balde de água fria. Repetitivo, tedioso e com recompensas que não valiam o esforço, Godfall não conseguiu engajar. Os visuais eram de outro mundo, mas a jogabilidade monótona deixou os jogadores com a sensação de que faltava algo (ou tudo) para justificar o hype.

  1. Scorn – Um pesadelo visualmente lindo, mas vazio

Scorn

Inspirado pelo trabalho de H.R. Giger, Scorn prometia ser uma obra-prima do horror sci-fi, com uma estética biomecânica que parecia saltar da tela em 4K. Cada canto do jogo era um espetáculo de detalhes grotescos e perturbadores, digno de aplausos visuais.

Mas o que parecia ser um mergulho profundo em um pesadelo virou uma experiência confusa e frustrante. A campanha de marketing não deixou claro o que o jogo queria ser, e o resultado foi um misto de puzzles chatos, combate desajeitado e uma narrativa vaga que afastou os jogadores. Os gráficos eram de cair o queixo, mas a falta de direção fez muita gente abandonar o jogo logo nas primeiras horas.

  1. The Dark Pictures: House of Ashes – Um horror que não assusta

The Dark Pictures Anthology: House of Ashes

A Supermassive Games é mestre em criar jogos cinematográficos, e a série The Dark Pictures Anthology vinha entregando histórias de terror standalone com visuais imersivos. House of Ashes, o terceiro capítulo, chegou com catacumbas detalhadas e gráficos que impressionavam, tentando emular o clima de filmes como Abismo do Medo.

Mas, em vez de sustos, o jogo se perdeu em uma trama superficial e menos assustadora do que o esperado. Focado demais nos cenários e pouco na atmosfera que fez a fama da série, acabou parecendo uma versão mais sombria e menos memorável de Tomb Raider. Os visuais eram de alto nível, mas a essência do terror ficou soterrada.

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