5 sequências de jogos que me fizeram querer conhecer os originais

Eu sempre fui apaixonada por videogames, mas confesso que nem sempre começo uma série pelo primeiro capítulo. Às vezes, uma sequência tão bem feita e envolvente cai nas minhas mãos e me deixa curiosa para voltar no tempo e descobrir como tudo começou.

Hoje, quero compartilhar com vocês cinco sequências que me conquistaram de tal forma que me fizeram correr atrás dos jogos originais para entender suas raízes (uma até antes de jogar!). Com vocês já aconteceu isso?

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  1. Red Dead Redemption 2: um velho oeste que parece vivo

Red Dead Redemption 2

Quando coloquei as mãos em Red Dead Redemption 2 (2018), fui imediatamente sugada para o mundo aberto do Velho Oeste criado pela Rockstar Games, e até hoje é sem dúvidas um dos melhores jogos que já joguei. A história de Arthur Morgan, um fora da lei lidando com o declínio de sua era, é de tirar o fôlego. Cada detalhe, desde a forma como a luz do sol reflete nas florestas até as interações com NPCs que parecem ter vida própria, me fez sentir parte daquele universo. A narrativa profunda e os gráficos impressionantes são de um nível que poucos jogos alcançam.

Quando eu acabei com o jogo (e depois de me recuperar da experiência), uma das coisas que me pegou foi a sensação de que havia uma história maior por trás. Red Dead Redemption 2 é uma prequela de Red Dead Redemption (2010), e as referências a John Marston, o protagonista do original, me deixaram intrigada. O que acontece com John depois? Como ficou o contexto da gangue Van der Linde depois dos eventos de RDR2? A forma como o jogo conecta os pontos com o original me fez querer jogar Red Dead Redemption para entender a trajetória completa desses personagens, e embora não tenha a mesma grandeza do 2, ainda é uma aventura divertida.

  1. Borderlands 2: caos e humor que me conquistaram

New Borderlands 2

 

Eu conheci Borderlands 2 (2012) durante a pandemia, e ele logo se tornou meu jogo de escape, então sim, eu joguei MUITO. É uma explosão de cores, tiroteios e humor ácido. Quando comecei a jogar, fui apresentada a Pandora, um planeta caótico cheio de bandidos, criaturas bizarras e um vilão inesquecível, Handsome Jack. A combinação de RPG com tiro em primeira pessoa, junto com o estilo gráfico cel-shaded, me prendeu por dias. A liberdade para escolher entre classes como o Gunzerker ou a Siren, cada uma com habilidades únicas, tornou cada partida viciante.

Nessa época eu peguei o pacote Borderlands: The Handsome Collection, que também vinha com Borderlands: The Pre-Sequel, mas quando acabei esses dois a franquia me marcou tanto que me fez querer conhecer o primeiro jogo, o Borderlands original (2009). Borderlands 2 tem uma narrativa mais estruturada e personagens mais carismáticos, mas ouvi dizer que o primeiro jogo já tinha aquela essência de looting e humor que marcou a série. Fiquei curiosa para conhecer os Vault Hunters originais e entender como Pandora foi apresentada pela primeira vez. Além disso, eu quis ver como a Gearbox Software deu o pontapé inicial nesse universo tão único. A ideia de explorar o básico, antes de toda a grandiosidade da sequência, me pareceu uma aventura imperdível.

  1. Kingdom Come: Deliverance 2: um RPG medieval que exige tudo de você

Kingdom Come: Deliverance 2

No caso de Kingdom Come: Deliverance 2 (2025), a mera vontade de jogar o 2 me fez querer conhecer o primeiro, mas já conta porque foi a sequência que me fez querer conhecer o jogo original. Confesso que não era um jogo que estava no meu radar, mas quando vi o sucesso do 2, ele chamou minha atenção e resolvi dar uma chance. Foi quando um amigo indicou: joga o primeiro! Para a minha surpresa, o Kingdom Come: Deliverance (2018) logo se tornou o meu vício (sem contar que era muito mais bonito do que eu esperava).

Kingdom Come: Deliverance é um daqueles jogos que te jogam no fundo do poço e dizem: “Se vira”. Como Henry de Skalitz, um plebeu em uma era medieval devastada pela guerra, eu me senti desafiada a cada momento. A imersão é absurda: você precisa comer, dormir, manter suas armas e até tomar cuidado com o que veste, porque as roupas afetam como os NPCs te tratam. O combate em primeira pessoa, que parece uma dança mortal, é diferente de tudo que já joguei.

Isso acontece nos dois títulos, sendo que o primeiro já tinha essa pegada realista, mas com uma execução mais crua. A sequência vendeu mais de 2 milhões de cópias em um mês, cinco vezes mais que o original, o que mostra como a Warhorse Studios aprimorou a fórmula. Então nesse caso a mera vontade de jogar a sequência me fez querer entender o início da jornada de Henry e como ele evoluiu de um ferreiro humilde para o protagonista épico da segunda.

  1. Alan Wake 2: um pesadelo que me fez querer mais mistério

Alan Wake 2

Alan Wake 2 (2023) chegou como uma obra-prima do terror psicológico. A mistura de narrativa cinematográfica, atmosfera opressiva e jogabilidade que muda entre a agente Saga Anderson e o próprio Alan Wake me deixou grudada na tela. A forma como a Remedy Entertainment usa luz e escuridão como mecânicas de jogo, junto com a trilha sonora arrepiante, cria uma experiência única que me conquistou.

Apesar de já ter pesquisado sobre a história do primeiro jogo antes de jogar Alan Wake 2, quando eu terminei me deu vontade de ter essa experiência completa. No geral, jogar Alan Wake 2 me fez perceber que eu precisava do contexto do Alan Wake original (2010) vivido “na pele”, não só em resumos, para apreciar completamente a história. Referências ao passado de Alan, sua luta contra a Presença Escura e os eventos em Bright Falls me deixaram com mais perguntas do que respostas, e isso me fez mergulhar no jogo original. Sem arrependimentos.

  1. Portal 2: puzzles e humor que me ganharam

Portal 2 for Nintendo Switch - Nintendo Official Site for Canada

Portal 2 (2011) é um daqueles jogos que você começa sem expectativas e termina apaixonado. No meu caso eu o vi em promoção e como na época meu PC não rodava jogos muito pesados eu me agarrava com forças a qualquer oportunidade de jogar um bom jogo coop com minha amiga. Comecei e me apaixonei pelo jogo. Logo já estava jogando a campanha solo, enfrentando os quebra-cabeças geniais da Aperture Science, guiada (ou melhor, trollada) pela IA GLaDOS, cuja voz sarcástica é simplesmente inesquecível (e o que dizer de Wheatley ? relação de amor e ódio e quem viveu sabe).

Isso foi o suficiente para querer (cof cof jogar de novo cof cof) e conhecer o primeiro Portal (2007). O 2 ainda continua sendo o meu preferido e tem um lugar especial no meu coração, mas foi bem interessante ver como a Valve conseguiu criar um jogo de quebra-cabeça tão inovador com recursos limitados e como GLaDOS foi apresentada pela primeira vez. A promessa de mais humor ácido e puzzles inteligentes, mesmo em um formato mais compacto, me convenceu a voltar ao início, e super valeu a pena!

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